Observando o resultado da enquete: Você acredita que a criação de novas políticas públicas pode melhorar a educação no Brasil?

domingo, 24 de abril de 2011


Esta enquete foi respondida por 15, sendo que 7 responderam que SIM, 5 responderam que SIM MAIS VAI DEMORAR, 2 responderam TALVEZ, 1 respondeu NÃO, ninguém respondeu a opção NUNCA.

Nenhuma pessoa respondeu nunca, este fato é um indicador de que vale a pena investir nesta idéia, 80% das respostas apontaram que a criação de novas políticas pode melhorar a educação no Brasil, uma indicou que talvez, e outra indicou que nunca.

Esta é apenas uma das discussões sobre este tema, que vale a pena se visto e constantemente cobrado. Gostaria de agradecer a todos que responderam a enquete e dizer que as reflexões que fazemos do nosso contexto social, podem sim, ser transformadas em ações e em benefício para o desenvolvimento da educação no Brasil

A Lei nº 12.244 e seus impactos no contexto cultural e social do Brasil

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A lei nº 12.244 de maio de 2010 dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino no país. Esta lei impacta não somente a biblioteconomia, mas todo cidadão interessado no desenvolvimento social de nosso país. Não adianta apenas implantar bibliotecas em todos os lugares é necessário aprimorar a educação, se não houver bases consistentes será impossível obter um crescimento sólido e coeso dentro de nossa sociedade.
Na minha opinião, é necessário criar políticas públicas que priorizem não somente a presença de um bibliotecário, mas atividades culturais de criação e compartilhamento de conhecimentos, atividades interdisciplinares entre professores, familiares e cidadãos preocupados com o futuro da educação no Brasil. Este país ainda precisa passar por tantas reformas, mas creio que a educação é a essencial, e será a válvula propulsora para um desenvolvimento sustentável.
Na biblioteconomia, esta lei traz uma necessidade urgente de preparar profissionais para atender esta demanda da sociedade, mas ao mesmo tempo, requer deste profissional uma postura atuante e comprometida com o desenvolvimento social e com a disseminação da cultura para todos àqueles que sentirem necessidade de obter informação e construírem conhecimentos.
A biblioteca não é um depósito de livros, mas sim um ambiente que trata e preserva o conhecimento local e global e o disponibiliza para quem tem sede de informação. Contudo, esta sede deve ser incentivada pelas instituições públicas e privada, é necessário mudar o discurso: “Faça o que seu mestre mandar” para  discurso: “Leia, interprete, discuta e construa o seu pensamento crítico”. Ou seja, você pode até perguntar para o Google, mas tenha a sua visão de mundo. A enquete desta semana reflete esta discussão. Participe! Contribua! Comente, sua opinião e posicionamento é muito importante! Como dizem Os Legendários, não podemos mudar o mundo, mas estamos pensando, quer dizer tentando...
Bibliografia Consultada
Bibliotecários sem fronteiras
Educação Uol

Observando o resultado da enquete

segunda-feira, 11 de abril de 2011


Pudemos verificar que das 10 pessoas que responderam a enquete, 7 estão imersos e 3 se sentem cidadão do mundo. Ninguém escolheu as alternativas:  "Em um depósito de livros a serem processados" e "Cidadão de Marte com uma série de alienígenas ao redor".

Sete pessoas disseram que se vêem o bibliotecário inserido em um mundo de informações a ser organizado, talvez esse seja um sintoma da  ansiedade da informação, pois em um mundo com informações sendo produzidas a toque de caixa, mas temos tempo para respirar, e nem se vivêssemos 100 anos conseguiríamos processar toda esta informação.

 Este índice pode ser um delimitador, pois ao nos sentirmos imersos em um mundo de informações, podemos nos afastar das pessoas que são os nossos usuários/clientes em potencial, pois a linha que separa estas duas vertentes é tênue e tentamos a todo o custo manter este equilíbrio natural.

Quatro disseram que vêem o bibliotecário como cidadão do mundo com direitos e deveres, este fator pode ser característico da sociedade da informação, inserido em um mundo globalizado com múltiplas conexões.

Esta é apenas uma observação superficial, e está sempre passível de mudanças e outras possibilidades. E, você conseguiu fazer outras observações do bibliotecário? Contribua com sua opinião.

A função do bibliotecário no contexto cultural

sábado, 2 de abril de 2011


Bem, já que vamos falar sobre cultura cabe uma citação:

"A cultura, como temos visto, é uma produção coletiva, mas nas sociedades de classe seu controle e benefícios não pertencem a todos. Isso se deve ao fato de que as relações entre os membros dessas sociedades são marcadas por desigualdades profundas, de tal modo que a apropriação dessa produção comum se faz em benefício dos interesses que dominam o processo social. E como consequência disso, a própria cultura acaba por apresentar poderosas marcas de desigualdade... Cultura é o legado comum de toda a humanidade.".
Santos (1987)

O bibliotecário ou cientista da informação é mediador e preservador da cultura, pois atende as demandas de seus usuários de acordo com suas vivências e expectativas e lhes apresenta o que já foi produzido com intuito de fornecer subsídios para a criação de novos conhecimentos.

Sob outro ponto de vista, vimos que o bibliotecário atua nos três tipos de culturas apontadas por Santos (1987): a erudita, a de massa e a popular, sob esta perspectiva nota-se que o papel social do bibliotecário traz como atividades o incentivo, preservação, mediação e disseminação informação inserida em produtos culturais, sempre mantendo a imparcialidade e a ética no momento de seleção da informação.

Sabendo desse papel social, e trazendo à tona o termo Biblioteca (Significado etimológico: caixa de livros) que é vinculado ao nome do profissional que a representa, vamos fazer um exercício?

Observe a bibliotecário como objeto de uma pesquisa (não me levem a mal é só uma método de pesquisa social), e se possível respondam a nossa enquete.

 

Referência Bibliográfica

SANTOS, José Luiz Dos. O que é Cultura. 1ª edição São Paulo: Editora Brasiliense, 1987. (Primeiros Passos), p.70.